A carteira de criptomoedas MetaMask está de cara nova! Recentemente, a plataforma lançou as chamadas “Contas Multichain”, um passo importante que promete facilitar a vida dos usuários que operam em diferentes blockchains. Agora, com essa atualização, você pode gerenciar todos os seus endereços em um único perfil, incluindo aquelas redes que usam tecnologia EVM (como Ethereum) e até mesmo Solana, com a rede Bitcoin a caminho.
Antes dessa novidade, quem usava redes que não são EVM tinha que criar contas separadas para cada uma. Por exemplo, uma conta para Ethereum e outra para Solana. A boa notícia é que essa nova estrutura unifica tudo em um só lugar. Cada conta consegue agrupar endereços de diversas redes, tornando a navegação mais simples e reduzindo a confusão sobre onde estão os seus ativos.
A MetaMask explicou que agora é possível ter endereços de Ethereum, redes de camada 2 EVM, Solana e, em futuras atualizações, até Bitcoin na mesma conta. Todos os endereços que você já criou continuam acessíveis, e a plataforma vai parear automaticamente os endereços de EVM e Solana que você tiver, de acordo com a ordem em que foram criados. Se sobrar mais endereços de um tipo, a MetaMask cria novos para “combinar” com os que faltam, sempre garantindo que a sua Conta Multichain tenha um par completo.
Essa mudança é sustentada pelo padrão técnico BIP-44, que permite que carteiras gerem e organizem várias contas a partir de uma única frase de recuperação. Basicamente, isso facilita muito a vida de quem usa o multichain.
Em termos de desempenho, a MetaMask também está prometendo melhorias. Após a atualização, os usuários devem perceber um aumento significativo na velocidade de carregamento de ativos — cerca de 30 vezes mais rápido! As redes EVM que estão sendo suportadas atualmente incluem Ethereum, além de outras como Linea, Arbitrum e Base, enquanto o suporte para Bitcoin, Tron e outras é uma possibilidade futura.
Por outro lado, quem usa carteiras físicas (hardware wallets) precisa ficar atento. O suporte a Solana ainda não está disponível para essas carteiras na MetaMask, então, quem usa hardware continua com os perfis limitados às redes EVM.
Criptomoeda da MetaMask
Paralelamente a essa atualização, a ConsenSys, empresa mãe da MetaMask, tem se movimentado para lançar sua própria criptomoeda. O CEO Joseph Lubin informou que o token nativo da MetaMask, que deve se chamar MASK, pode chegar mais cedo do que muitos imaginam.
Esse token tem tudo para trazer novas funcionalidades, como governança e recompensas para os usuários, além de integrações planejadas com outras plataformas da ConsenSys. Para muitos, essa série de mudanças representa um bom sinal: a MetaMask está se estabelecendo como uma porta de entrada mais ampla para o mundo Web3, tornando-se não só uma carteira para Ethereum, mas um verdadeiro hub multirrede, preparado para o futuro das criptomoedas.
Contudo, a MetaMask também precisa ter cuidado nessa transição. É essencial garantir que tudo ocorra de forma segura, para evitar confusões e fraudes. No site de suporte, há avisos para ficar atento a possíveis pré-vendas fraudulentas de tokens e instruções de segurança para os usuários.
Com a nova estrutura de Contas Multichain e a expectativa do token MASK, a MetaMask está se preparando para uma nova fase, mais conectada e interativa. Agora, é acompanhar como os usuários vão se adaptar a essas novidades e o impacto que isso terá na experiência com a carteira.
